A luxação de tornozelo ocorre quando os ossos que compõem a articulação do tornozelo — principalmente a tíbia, fíbula e o tálus — se deslocam de sua posição normal. É uma lesão grave e pouco comum, que frequentemente vem acompanhada de fraturas, lesões ligamentares ou danos à cápsula articular. ⸻ ⚠️ Causas As luxações geralmente ocorrem por traumas de alta energia que forçam a articulação além de seus limites normais. Exemplos: • Quedas de altura, • Acidentes automobilísticos, • Entorses muito severos em atividades esportivas, • Lesões esportivas com impacto direto ou torção forçada. ⸻ 🔍 Sintomas • Dor intensa e imediata no tornozelo, • Deformidade visível (posição anormal do pé), • Inchaço rápido e volumoso (edema), • Dificuldade ou incapacidade de apoiar o pé no chão, • Hematomas e coloração azulada/arroxeada, • Em alguns casos, formigamento ou perda de sensibilidade (se houver lesão nervosa). ⸻ 🩺 Diagnóstico Feito por exame clínico e confirmado por exames de imagem: • Radiografia: para visualizar o deslocamento e possíveis fraturas. • Tomografia ou ressonância: em casos mais complexos ou cirúrgicos. ⸻ 💊 Tratamento inicial 1. Redução da luxação: o médico reposiciona os ossos (às vezes com anestesia ou sedação). 2. Imobilização: uso de tala, gesso ou órtese por semanas. 3. Cirurgia (se houver fratura, lesões ligamentares graves ou luxações instáveis). 4. Uso de analgésicos e anti-inflamatórios. 5. Elevação do membro e gelo nas primeiras 48-72h para controle do edema. ⸻ 🧑⚕️ Tratamento fisioterapêutico A fisioterapia é essencial para a recuperação funcional do tornozelo. O tratamento é feito em fases: ⸻ 🔹 Fase 1 – Pós-imobilização (ou pós-operatória precoce) Objetivo: Reduzir dor e edema, evitar atrofia muscular. • Crioterapia (gelo), • Eletroterapia analgésica (TENS), • Mobilizações passivas suaves, • Exercícios isométricos (sem movimento), • Drenagem linfática manual. ⸻ 🔹 Fase 2 – Mobilização ativa e fortalecimento Objetivo: Recuperar amplitude de movimento e força. • Exercícios de mobilidade do tornozelo (flexão, extensão, inversão, eversão), • Fortalecimento com faixas elásticas, • Bicicleta ergométrica leve, • Marcha assistida (com carga progressiva). ⸻ 🔹 Fase 3 – Propriocepção e equilíbrio Objetivo: Prevenir recidivas e restaurar controle neuromuscular. • Exercícios em bases instáveis (bosu, disco proprioceptivo), • Treino de equilíbrio com olhos fechados, • Agachamentos unilaterais com apoio. ⸻ 🔹 Fase 4 – Retorno funcional/esportivo Objetivo: Reintegrar o tornozelo à atividade completa. • Corrida leve e progressiva, • Exercícios de salto e mudança de direção, • Simulação da prática esportiva (se aplicável). ⸻ ✅ Prognóstico Com tratamento médico adequado e fisioterapia bem conduzida, a recuperação costuma ser boa, embora demore de 2 a 6 meses, dependendo da gravidade. Em alguns casos, pode haver: • Instabilidade crônica, • Dor residual, • Artrose pós-traumática no futuro (em lesões mais graves). #luxacaodetornozelo #fh♿️ #luxacaodotornozelo #luxacoes #luxacao #reducaodeluxacao
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre quando uma artéria coronária é obstruída, interrompendo o fluxo de sangue para uma parte do músculo cardíaco, que então sofre necrose por falta de oxigênio. A causa mais comum é a ruptura de uma placa de gordura (aterosclerose) com formação de um coágulo (trombo). Os principais sintomas incluem dor no peito em aperto, que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço ou mandíbula, além de falta de ar, suor frio e náuseas. O atendimento rápido é fundamental, pois quanto mais tempo o coração ficar sem sangue, maior o dano. A angioplastia coronária é um procedimento utilizado para tratar o infarto, restaurando o fluxo sanguíneo. Um cateter com balão é inserido na artéria obstruída e inflado para abrir o vaso. Frequentemente, um stent (pequena malha metálica) é colocado para manter a artéria aberta. Esse procedimento salva vidas, pois limita os danos ao coração e melhora o prognóstico do paciente. #angioplatia #angioplasty #infartoagudomiocardio #infartoagudodomiocardio #infarto
A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero (osso do braço) se desloca da sua posição normal na cavidade glenoidal da escápula (ombro). É a articulação que mais sofre luxações devido à sua grande mobilidade. Causas comuns: • Quedas sobre o braço estendido • Traumas em esportes de contato • Acidentes automobilísticos Tipos principais: • Anterior (mais comum): o úmero se desloca para frente. • Posterior: o úmero se desloca para trás. • Inferior ou multidirecional (mais raros). Redução é o processo de reposicionar o osso na articulação. Deve ser feito por um profissional treinado, geralmente em um ambiente hospitalar. Técnicas comuns de redução: • Método de Kocher • Técnica de Milch • Método de tração-contratração • Redução sob sedação, se necessário Importante: nunca tente reduzir uma luxação sozinho — isso pode causar danos aos nervos, vasos sanguíneos ou fraturas. Após a redução e imobilização, a fisioterapia é essencial para: • Recuperar a mobilidade da articulação • Fortalecer os músculos do ombro, especialmente o manguito rotador • Prevenir recorrências (especialmente em jovens, onde a chance de nova luxação é alta) • Restaurar a função e permitir retorno seguro às atividades diárias e esportivas Fases da fisioterapia: 1. Fase inicial: controle da dor e inflamação, mobilizações leves. 2. Fase intermediária: exercícios de amplitude e força progressiva. 3. Fase final: fortalecimento funcional, treino de propriocepção e prevenção de recaídas. #luxacaodeombro #fisioterapia #reducaodeluxacaodeombro #luxacao #luxacoes #fh♿️
A blefaroplastia é uma cirurgia plástica nas pálpebras, feita para remover o excesso de pele, gordura e/ou músculo das pálpebras superiores e/ou inferiores. 🔹 Objetivos: • Estético: Rejuvenescer o olhar, remover bolsas de gordura e flacidez • Funcional: Melhorar o campo de visão quando a pele caída atrapalha a vista Tipos de Blefaroplastia: • Superior: Remove excesso de pele da pálpebra superior • Inferior: Corrige bolsas de gordura ou flacidez abaixo dos olhos • Transconjuntival: Acessa a gordura pela parte interna da pálpebra, sem cicatriz externa 🔹Fisioterapia no Pós-Operatório da Blefaroplastia Sim, a fisioterapia pode ser muito útil na recuperação após a cirurgia, especialmente a fisioterapia dermatofuncional (voltada para estética e reparação). 🔹Benefícios da fisioterapia no pós-operatório: • Reduz inchaço (edema) e hematomas • Acelera a cicatrização • Diminui dor e desconforto • Evita fibroses (endurecimento do tecido cicatricial) • Melhora o resultado estético final • Aumenta a mobilidade das pálpebras e expressão facial 🔹Recursos fisioterapêuticos utilizados: 1. Drenagem linfática manual – reduz edema e hematoma 2. Laser de baixa intensidade – acelera cicatrização e reduz inflamação 3. Ultrassom terapêutico – melhora a absorção de hematomas e evita fibrose 4. Liberação tecidual manual – suaviza a cicatriz e melhora a textura da pele 5. Exercícios miofuncionais faciais – ajudam a recuperar a movimentação natural da face 🔹Quando iniciar? A fisioterapia pode começar geralmente a partir de 3 a 7 dias após a cirurgia, conforme liberação do cirurgião plástico. #blefaroplastia #cirurgiaplastica #fisioterapiadermatofuncional #fisiodermatofuncional #fh♿️
Deglutição é o processo coordenado que leva alimento ou líquido da boca ao estômago em quatro etapas integradas: 1. Fase preparatória oral (voluntária) • Mastigação e mistura com saliva formam o bolo alimentar ou “selo” líquido. 2. Fase oral (voluntária) • A língua empurra o bolo contra o palato duro e o conduz à orofaringe. 3. Fase faríngea (reflexa) • O centro da deglutição no bulbo coordena: • fechamento da nasofaringe (palato mole), • elevação/fechamento da laringe pela epiglote, • relaxamento do esfíncter esofágico superior (EES). • Objetivo principal: proteger vias aéreas e direcionar o bolo ao esôfago. 4. Fase esofágica (reflexa) • Ondas peristálticas movem o bolo ao longo do esôfago. • Relaxamento temporário do esfíncter esofágico inferior (EEI) permite entrada no estômago. Destaques fisiológicos • Duração média: ~1 s da boca ao esôfago; 3–5 s até o estômago. • Controle neural: voluntário cortico‑bulbar nas fases iniciais; reflexo vagal/plexo entérico nas fases finais. • Valvas de pressão (EES e EEI) mantêm isolamento respiratório e gástrico. Importância clínica • Falhas geram disfagia: engasgos, aspiração ou sensação de entalo. • Avaliação: exame clínico, videofluoroscopia ou FEES, manometria esofágica. • Manejo: terapia fonoaudiológica, ajustes dietéticos e, se necessário, intervenção médica/cirúrgica. #deflutição #disfagia #degluticao #disfagiainfantil #broncoaspiracao #engasgo
As lesões traumáticas no joelho ocorrem por impactos diretos, torções ou forças excessivas aplicadas sobre a articulação, geralmente em acidentes, quedas ou durante a prática esportiva. Elas podem afetar ossos, ligamentos, meniscos, cartilagem e outras estruturas do joelho. Principais lesões traumáticas no joelho 1. Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) • Causa: Torções bruscas, saltos mal executados, mudança rápida de direção (futebol, basquete, esqui). • Sintomas: Estalo no momento do trauma, dor súbita, inchaço rápido, instabilidade (sensação de que o joelho “falha”). • Diagnóstico: Exame clínico (teste de Lachman), ressonância magnética. • Tratamento: Cirurgia reconstrutiva (em muitos casos) + fisioterapia. 2. Ruptura do Ligamento Cruzado Posterior (LCP) • Causa: Trauma direto na parte frontal da perna (ex: batida no painel do carro). • Sintomas: Dor profunda no joelho, instabilidade ao descer escadas ou correr. • Tratamento: Conservador em muitos casos; cirurgia se houver instabilidade persistente. 3. Ruptura dos Ligamentos Colaterais (LCM ou LCL) • Causa: Pancadas laterais no joelho (frequente em esportes de contato). • Sintomas: Dor localizada na parte interna (LCM) ou externa (LCL) do joelho, instabilidade ao movimento lateral. • Tratamento: Imobilização, fisioterapia. Cirurgia rara, mas indicada em rupturas completas ou múltiplas. 4. Lesão de Menisco (medial ou lateral) • Causa: Torções do joelho com o pé fixo no chão. • Sintomas: Dor ao girar o joelho, inchaço, sensação de bloqueio ou travamento, estalido. • Tratamento: Fisioterapia ou artroscopia (cirurgia minimamente invasiva). 5. Fratura de Patela ou Ossos do Joelho (fêmur distal, tíbia proximal) • Causa: Traumas diretos (quedas, acidentes de carro, pancadas). • Sintomas: Dor intensa, deformidade, inchaço, incapacidade de movimentar o joelho ou esticar a perna. • Tratamento: Pode variar de imobilização com gesso a cirurgia com fixação interna. 6. Luxação do Joelho • Causa: Trauma de alta energia (acidente de trânsito, queda de altura). • Sintomas: Deformidade evidente, dor intensa, perda de mobilidade. Pode comprometer vasos sanguíneos e nervos. • Tratamento: Emergência médica. Redução imediata + cirurgia reconstrutiva + reabilitação extensa. 7. Luxação ou Subluxação da Patela • Causa: Trauma direto ou movimento brusco com rotação da perna. • Sintomas: Dor súbita, deformidade visível, patela deslocada para fora. • Tratamento: Redução manual, imobilização, fortalecimento muscular; cirurgia em casos recorrentes. Exames de imagem usados para diagnóstico • Raio-X: Avalia fraturas e luxações. • Ressonância magnética: Ideal para analisar ligamentos, meniscos e cartilagem. • Ultrassonografia: Pode ajudar na avaliação de tendões e bursas. #ligamentocruzadoanterior #ligamentocruzadoposterior #luxacaopatelar #reduçãodeluxação
A luxação de dedo ocorre quando os ossos de uma articulação do dedo saem do seu alinhamento normal, geralmente por trauma direto, quedas ou torções. Principais características: • Dor intensa e imediata • Inchaço e deformidade visível • Dificuldade ou incapacidade de mover o dedo • Possível formigamento (se houver compressão nervosa) Tratamento: 1. Redução (realinhamento do osso) — feita por profissional de saúde. 2. Imobilização com tala ou curativo funcional por alguns dias. 3. Gelo nas primeiras 48 horas para reduzir dor e inchaço. 4. Fisioterapia, se necessário, para recuperar mobilidade e força. #luxacaodedo #luxaçãodededo #luxacoes #reducaodeluxacao